Quais são os retornos do marketing cultural e esportivo? Saiba mais!
O marketing cultural e o esportivo são baseados no patrocínio de ações desses ramos. Quando uma empresa oferece recursos para um filme, uma mostra cultural ou uma competição esportiva, ela coloca a estratégia em prática. Ao final, seu primeiro benefício é a redução do pagamento de impostos, já que as leis de incentivo fiscal permitem o abatimento de valores.
Contudo, os retornos são muito mais profundos. O alcance elevado já não é o elemento de maior importância, pois há outras consequências positivas para a marca que escolhe direcionar recursos para essas áreas.
Para entender melhor, continue acompanhando o post e descubra os retornos do marketing cultural e esportivo! Vamos lá!
Favorece a ativação de marca
Para construir uma marca forte e que transmita os conceitos certos para as pessoas, é preciso agregar valor a ela. Um dos jeitos de realizar essa tarefa é por meio da ativação. Basicamente, consiste em executar estratégias que potencializem o efeito do patrocínio e aumentem o valor agregado e percebido sobre determinada empresa.
O investimento no marketing cultural e esportivo une a marca a conceitos como o desenvolvimento da sociedade, a arte, a superação e a emoção. Como resultado, a percepção do negócio se torna mais positiva, por meio do ” empréstimo” de tais valores à marca.
O Banco do Brasil é um case de sucesso desse retorno. A instituição financeira passou a patrocinar diversas atividades culturais, como o Centro Cultural Banco do Brasil, conseguindo agregar à sua marca os valores de apoio a artistas e propagação da cultura.
Inclusive, o CCBB recebeu a Mostra Disruptiva, sobre arte digital. Além de patrocinar a realização, o BB fez publicidade de seu app. Assim, aproveitou conceitos modernos para se posicionar como um banco que também está inserido na realidade digital.
Contribui para o fortalecimento organizacional
A forma como um empreendimento se posiciona no mercado determina a visão do público e os clientes que serão atraídos. Reforçar a imagem e a própria empresa é uma ação indispensável para o sucesso — e os patrocínios podem ajudar nisso.
Por meio da escolha adequada de projetos, a marca consegue se associar aos valores que correspondem à sua cultura organizacional. Como consequência, é viável transmitir as ideias para as pessoas atingidas e construir o posicionamento desejado.
A capacidade de se estabelecer, conhecida como branding, pode determinar o desempenho e até a continuidade de um negócio no mercado — e é por isso que tal retorno é tão relevante.
Um exemplo é a Petrobras. No começo do terceiro milênio, a petroleira sofria com diversos problemas. Com acidentes ambientais e mudanças na operação e no nome, suas ações estavam em baixa.
A partir da criação do programa Petrobras Cultural, a empresa conseguiu fortalecer sua origem brasileira e se posicionou como um empreendimento que valoriza o produto interno.
Em 2005, por exemplo, foram R$ 518 milhões investidos em projetos de cunho social e ambiental. Com os recentes escândalos, é provável que a petroleira tenha que trabalhar o marketing cultural com mais intensidade para reposicionar sua imagem perante a sociedade.
Gera aproveitamento do marketing 3.0
As primeiras ondas do marketing eram voltadas para vender os produtos e convencer os clientes. A princípio, as ações precisavam ser menos estratégicas e apenas a insistência já era suficiente em muitos casos.
Atualmente, entretanto, os consumidores estão mais criteriosos e elaboram uma jornada de compra diferenciada. Com o objetivo de atingir as pessoas, surge o marketing 3.0.
Focada no indivíduo e não mais apenas na conversão, a abordagem tem o interesse de criar relações de valor e de confiança. Somente a partir da conexão é que as vendas acontecem, já que se demonstram mais interessantes.
Ao investir no marketing cultural e esportivo, portanto, o negócio consegue transmitir uma mensagem de um jeito muito menos comercial e focado nos interesses. Por meio do aproveitamento da terceira onda, é possível gerar melhores efeitos de captação de oportunidades, satisfação e reforço de marca.
Fortalece o endomarketing
A comunicação externa é indispensável para o empreendimento, mas a versão interna não deve ser desconsiderada. Falar com os clientes internos, com parceiros e com outros stakeholders é necessário para gerar motivação, alinhamento de expectativas e sinergia na atuação.
É para isso que serve o endomarketing. Com estratégias convenientes, melhora o fluxo de informações e contribui para a criação de um clima organizacional positivo.
Com a escolha de ações de marketing cultural, é possível fortalecer valores interessantes para a empresa. Uma mostra relacionada à inovação, por exemplo, reforça o conceito internamente.
Um case de sucesso quanto a esse aspecto é o da Volvo. A montadora patrocina diversos projetos culturais e esportivos, como a Orquestra Sinfônica de Gotemburgo.
Com a realização de apresentações constantes e a oferta de ingressos para colaboradores, há uma oferta de qualidade de vida elevada para funcionários, especialmente os de alta especialização. Para completar, a marca se associa a uma instituição reconhecida e empresta seus valores, o que reforça o endomarketing.
Aumenta a responsabilidade social
Com a chegada das novas gerações ao mercado de consumo, as marcas precisaram se adaptar.
O estudo 2017 Cone Communications CSR, por exemplo, mostrou que 8 em cada 10 consumidores esperam que as marcas tenham responsabilidade social. Ao mesmo tempo, 75% dos indivíduos disseram que deixariam de comprar se o negócio se posicionasse de forma contrária às suas crenças.
Portanto, os empreendimentos têm que demonstrar capacidade de se envolver com problemas reais e procurar vencê-los do jeito certo.
A Usiminas, por exemplo, tem ações de integração de crianças carentes na cultura. Ao democratizar o acesso e comunicar isso à comunidade, a indústria transmite uma mensagem clara: que ela se preocupa com o futuro e que tem agido para mudar certas condições.
Intensifica o relacionamento com os clientes
Antes, aumentar o alcance era suficiente para gerar mais oportunidades de venda. Atualmente, a ampliação da capacidade de comunicação só será bem aproveitada se vier acompanhada de um relacionamento intensificado.
A boa notícia é que o marketing cultural é a melhor ferramenta para gerar maior interação com os consumidores e possíveis oportunidades.
Os projetos têm boa aceitação do público, entretêm as pessoas e ainda divulgam a marca. Ao somar todos esses aspectos, há uma aproximação com o indivíduo. Quanto mais forte se torna o relacionamento, maiores são as chances de obter a fidelização.
O Itaú é um bom exemplo. Além de ser patrocinador oficial da Seleção Brasileira, também apoia vários projetos, como o Itaú Cultural e o Festival de Curitiba.
Essa união faz com que os clientes se sintam parte de algo maior, o que ajuda a mantê-los sempre por perto. Além do fortalecimento e do aumento da competitividade, há uma diminuição nos custos para a conversão em vendas.
Leva à diferenciação do empreendimento
Os concorrentes podem copiar uma série de fatores do seu negócio. Contudo, o posicionamento e os valores da marca são questões individuais. Se houver um fortalecimento nesse sentido, o público será atingido de uma maneira única, o que gera a desejada diferenciação.
É o caso de investir no marketing cultural e esportivo. A partir da seleção das atividades que receberão o patrocínio, oportunidades únicas para o empreendimento são criadas. A configuração dos valores e das ações torna a estratégia personalizada, de modo a gerar um retorno diferenciado.
Recentemente, uma das empresas que obteve esse ROI foi o Bradesco. Como parte da abordagem para mudar a imagem a ser transmitida para os clientes, o banco tem investido em espetáculos e oportunidades esportivas adequadas ao novo posicionamento.
Com as escolhas certas, o marketing cultural e esportivo gera um retorno bastante positivo para o empreendimento. Ao final, é a melhor forma de se diferenciar em um mercado repleto de produtos iguais ou muito parecidos.
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